A partir de maio, os consumidores de energia elétrica em todo o país sentirão um aumento na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) a aplicação da bandeira tarifária amarela, o que representa um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Desde dezembro de 2024, vigorava a bandeira verde, que não impõe cobranças extras, devido às boas condições de geração de energia. No entanto, com o fim da estação chuvosa, os níveis dos reservatórios caíram e a produção nas hidrelétricas tornou-se menos eficiente, forçando o uso das termelétricas — uma fonte mais cara.

A Aneel explicou que as previsões de chuvas e de vazão para os próximos meses seguem abaixo da média histórica nas regiões onde estão localizadas as principais hidrelétricas do país. Diante desse cenário, a troca para a bandeira amarela busca manter o equilíbrio financeiro do sistema elétrico.

O sistema de bandeiras tarifárias, criado para indicar os custos de geração de energia, conta com quatro níveis: verde (sem acréscimos), amarela (R$ 1,885 por 100 kWh), vermelha patamar 1 (R$ 4,46 por 100 kWh) e vermelha patamar 2 (R$ 7,87 por 100 kWh). Com o novo patamar, a agência reguladora destaca a importância de manter “bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico”.