O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após passar por uma cirurgia de reconstrução intestinal no último domingo (13). De acordo com o boletim médico divulgado nesta terça-feira (15), o quadro clínico é estável, sem registros de dor, sangramentos ou outras complicações, mas ainda sem previsão de alta.
A equipe médica informou que Bolsonaro continuará sob cuidados intensivos, com sessões previstas de fisioterapia motora e respiratória. Por orientação dos profissionais de saúde, o ex-presidente segue sem receber visitas, exceto de familiares próximos.
Mais cedo, Bolsonaro utilizou suas redes sociais para agradecer as manifestações de apoio. “Agradeço também ao povo brasileiro pela fé e pelas orações que tenho recebido, à minha esposa, filhos, família, aos amigos e aos profissionais de saúde que, com carinho e dedicação, têm me amparado nesse caminho”, escreveu.
Enquanto o ex-presidente se recupera, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem atuado nos bastidores para coordenar a comunicação com aliados. Conforme divulgado pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Michelle procurou o líder da bancada do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), para reforçar a orientação médica de restringir as visitas.
Um detalhe que chamou atenção na internação recente foi a mudança na equipe responsável pelo procedimento cirúrgico. Diferentemente das intervenções anteriores, o médico Antônio Luiz Macedo, que acompanhava Bolsonaro desde o atentado a faca em 2018, não participou da operação. A cirurgia foi realizada pela equipe do cirurgião Cláudio Birolini, amigo pessoal de Michelle Bolsonaro.
“A dona Michelle quis que um amigo dela fizesse a cirurgia. Eu poderia operar, como fiz nas cirurgias anteriores, mas é o direito dela”, disse Macedo a CNN Brasil.