Sistema de segurança impediu mais de três mil objetos proibidos chegarem ao circuito

Carnaval 2025
Douglas Amaral/GOVBA

Durante a reunião de avaliação da segurança pública do quarto dia oficial do Carnaval da Bahia, realizada na manhã desta segunda-feira (3) no Quartel dos Aflitos, em Salvador, foram divulgados dados que mostram a eficácia dos portais de segurança. Entre quinta-feira e domingo, apenas na capital, 3.267 itens proibidos foram barrados, incluindo facas, tesouras, garfos, algemas e chaves de fenda. As informações foram apresentadas pelo coordenador do Carnaval, o vice-governador Geraldo Júnior, junto a outras autoridades envolvidas na organização da maior festa de rua do mundo.

O sistema de segurança também foi responsável por localizar indivíduos, cumprir mandados de prisão e retirar de circulação 38 pessoas durante o pré-Carnaval e o Carnaval, por meio de câmeras de reconhecimento facial. Para Geraldo Júnior, a integração entre os órgãos municipais e estaduais, aliada aos investimentos do Governo do Estado, são os principais fatores por trás desses resultados positivos.

“Os investimentos começaram nas ações do pré-Carnaval e têm um impacto direto nos dados de segurança pública em Salvador, na Região Metropolitana e no interior do Estado”, afirmou o vice-governador. Ele destacou que os números refletem a folia em 120 municípios, além da capital, com seus três circuitos oficiais e, neste ano, com celebrações em 12 bairros.

Mais de 37 mil agentes estão atuando nas ruas. O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, ressaltou que, além dos números, é importante destacar a sensibilidade com que a equipe tem trabalhado, especialmente com públicos mais vulneráveis, como a comunidade LGBTQIAPN+, mulheres e idosos.

“Temos atuado fortemente nessa frente, com escuta ativa e aproximação, entendendo que a polícia é parte da segurança pública, mas segurança pública não se resume à polícia. Precisamos estar unidos no propósito de promover a paz social, o respeito ao próximo, e fomentar ações culturais, educacionais, de respeito às mulheres e de combate à discriminação racial e de gênero”, concluiu Werner.

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