De acordo com dados do IBGE, quase metade da população da Bahia estava abaixo da linha da pobreza em 2023. A pesquisa revelou que aproximadamente 47,2% dos baianos viviam com uma renda per capita inferior a R$ 522 por mês, o que caracteriza a pobreza extrema. Esse índice coloca o estado entre os mais afetados pela desigualdade no Brasil, com uma grande parcela da população enfrentando dificuldades financeiras.
O levantamento também mostrou que, apesar de algumas melhorias em termos de acesso a serviços públicos e avanços em áreas como educação e saúde, a pobreza continua a ser um grande desafio para a Bahia. A alta taxa de desemprego, a precariedade de moradia e a desigualdade regional são alguns dos fatores que contribuem para esse cenário, especialmente nas regiões mais periféricas do estado.
Esse panorama reflete um contexto mais amplo de desigualdade social no país, com a Bahia representando uma das regiões com maiores índices de vulnerabilidade. O combate à pobreza continua sendo uma prioridade para as políticas públicas, que buscam melhorar as condições de vida da população mais carente e reduzir as disparidades econômicas no estado.